Boa tarde, famílias, amigos, professores e colegas.

Em primeiro lugar, agradeço à minha turma a honra de falar em nome de todos nós. Hoje é um dia especial para mim e para as minhas companheiras e os meus companheiros de curso. Depois de tanto tempo aprendendo, sofrendo e nos divertindo juntos, chega ao fim uma etapa das nossas vidas e desponta outra no horizonte. Hoje celebramos a jornada que nos trouxe a este êxito, lembramos o tempo que passamos juntos e compartilhamos os nossos sonhos para o futuro.

Jamais vamos esquecer o primeiro dia de aulas, em que estávamos tão contentes por podermos finalmente estudar o que queríamos. A carga horária era puxada, mas a realização do sonho era muito mais importante. Esperávamos obter respostas para todas as nossas perguntas, mas, como sempre disse o querido professor Juliano, a faculdade não responde nada, só ensina a fazer a pergunta certa. Das respostas que já temos, algumas são mais positivas do que outras. Sabemos que daqui a um mês e meio vamos ter algum emprego. Estatisticamente, mais da metade dos cento e quatro formandos da nossa turma conseguirá imediatamente um emprego na carreira escolhida e um terço de nós vai ser promovido mais de uma vez nos próximos 8 anos. No entanto, somente cerca de 20 por cento da nossa turma vai receber o salário médio nos primeiros quatro anos de carreira. Mas podem ficar tranquilos, os nossos salários vão melhorar antes de chegarmos à metade da nossa vida profissional. E mais de 90 por cento de toda a turma vai conseguir trabalhar na área desejada no futuro. Serão centenas de escolas e milhares de alunos, algumas situações mais desafiadoras do que outras, mas todas merecedoras do nosso melhor desempenho como educadores. Todos nós detestamos preencher formulários, mas vamos lidar com mais de cem por ano, sempre com a ajuda dos funcionários das escolas. Portanto, devemos manter o sorriso que temos hoje para que os funcionários não se irritem com as mil perguntas que vamos fazer. Temos que sorrir mesmo nos momentos difíceis. E sabem aqueles menos de 10% de nós que não vão trabalhar na carreira desejada? Ainda assim, vão aplicar os conhecimentos adquiridos aqui no futuro. 

O nosso país atravessa múltiplas crises e talvez a mais crítica seja a crise de valores. Nós podemos contribuir para um país e um mundo com mais respeito aos semelhantes, um país e um mundo onde vigoram o diálogo e a compaixão. O resto deste século será melhor se cada um de nós fizer a sua parte para que a honestidade, a integridade, o amor ao próximo e o respeito aos semelhantes e ao planeta prevaleçam. Vamos contribuir para duplicar as boas ações diariamente, vamos ajudar a triplicar os atos de generosidade, vamos agir para multiplicar por mil as ações em prol da justiça. Vamos construir um futuro em que os crimes de corrupção não passem de uma fração do que vemos atualmente, um futuro em que a desonestidade seja uma ocorrência rara e mínima, um futuro em que a atual crise de valores seja apenas uma vaga lembrança. Vamos somar princípios e diminuir abusos. Vamos ajudar a construir um futuro do qual possamos nos orgulhar. Não vai ser fácil fazer esse futuro, mas vamos ter a ajuda uns dos outros e das pessoas que já nos ajudaram até aqui.

E por falar nessa ajuda, é preciso agradecer às pessoas que nos guiaram e nos apoiaram ao longo desses quatro anos (ou, para alguns como eu, cinco...). Tivemos excelentes professores que usaram métodos diversos para nos mostrar que éramos capazes de alcançar a nossa meta. Mesmo ouvindo os alunos se queixarem da quantidade de trabalho, vários professores faziam esses mesmos alunos reescreverem sempre e nós aprendemos mais por causa disso. Obrigada à Professora Tânia e ao Professor Flávio por abrirem os nossos olhos para os verdadeiros desafios da educação infantil. Agradecemos à Professora Vanda e à Professora Carla por insistirem que, com imaginação e criatividade, é possível alcançar objetivos mesmo quando os recursos são escassos. Obrigada ao professor Ivo e à Professora Lígia por nos mostrarem as possibilidades da educação continuada. Professora Nilza e Professor Eduardo, sem vocês não poderíamos aprender sobre Libras e o ensino para surdos. A todas as nossas mestras e a todos os nossos mestres, o nosso mais sincero agradecimento pelas aulas e, mais ainda, pelas verdadeiras lições que compartilharam conosco.

Somos eternamente gratos aos nossos familiares e amigos por nos apoiarem de diversas maneiras, seja emocionalmente ou financeiramente. Ou, como no caso dos meus pais, as duas coisas e muito mais! Os lanchinhos para trazer para a faculdade, a carona quando estávamos atrasados, o consolo depois de uma prova difícil, a diversão quando precisávamos descansar, tudo isso tornou a nossa carreira acadêmica possível. Mesmo quando era difícil termos um dia livre sequer, vocês estiveram sempre ao nosso lado. Foi com o apoio de vocês que pudemos concluir esta etapa e é com o apoio de vocês que iniciamos uma nova fase. Em nome de toda a turma, muito obrigada.

Antes de encerrar, quero lembrar as palavras de Sócrates: sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.

Muito obrigada.

Depois do reconhecimento de alguns cursos e universidades nos rankings internacionais, Portugal tem internacionalizado o seu ensino cada vez mais. As instituições honram o Processo de Bolonha e acordos com outros países. Além do ensino, o país oferece um clima atrativo e possibilidade de fazer turismo nas suas várias regiões. Os alunos que querem frequentar o ensino superior em Portugal devem informar-se a respeito da estrutura académica. A informação correta evitará problemas decorrentes de erros iniciais. Como em outros países, as instituições de ensino superior portuguesas conferem o grau de licenciado, mestre e doutor. Se quer estudar em Portugal, visite o site do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Lá, poderá obter mais informações sobre os requisitos para admissão, bem como regulamentos diversos. Alertamos que o desrespeito das regras resulta na desconsideração da candidatura..